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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Reportagem sobre 'Conversão religiosa' inclui experiência de Testemunha de Jeová

Conversão religiosa: a escolha de uma nova crença
Quem muda de religião admite que convicção é fundamental para enfrentar os obstáculos

     Maryanna, Tatiana e Rosana são mulheres que passaram por uma transformação significativa: sempre tiveram fé, mas, para chegar a Deus, procuravam respostas mais coerentes. As três cresceram em famílias católicas, foram batizadas como manda a tradição e participaram ativamente da comunidade em que foram inseridas desde crianças. Mais tarde, porém, sentiram-se envoltas em uma nebulosa fase de questionamentos que colocariam em xeque antigos valores: Deus pode ser único, mas as interpretações acerca da criação e da vida são variadas. E se o terno de antes não cabia mais, optaram por uma nova vestimenta. Foi assim que depois de muito estudo optaram pela conversão.
     O assunto não é novidade: muito já se discorreu sobre personagens da história que em momentos significativos da vida optaram por uma nova crença. A Conversão de São Paulo, obra mais conhecida do pintor italiano Caravaggio, retrata a cena narrada no Novo Testamento em que Saulo literalmente cai do cavalo e se volta incondicionalmente ao céus, suplicante por resgate: recebe a visita de Jesus e se converte ao Cristianismo, mudando de nome. Em Confissões, Agostinho de Hipona – tido como santo pela Igreja Católica – detalha a jornada espiritual que o faria se distanciar finalmente do ceticismo para abraçar Deus. O Alcorão, livro sagrado do Islã, descreve o momento em que o mercador Muhammad ibn Abdallah (Maomé) sente uma presença divina e passa a recitar palavras divinas. Jacó torna-se Israel no Antigo Testamento após “lutar” com um anjo e ser transformado por uma intervenção direta de Deus.

Processo lento e doloroso     Como nos livros sagrados de diferentes religiões, uma revelação transforma. Contudo, em alguns casos o processo pode ser lento e doloroso, afinal de contas, a mudança requer novos hábitos. “A minha conversão foi um processo bem demorado, há mais de cinco anos vinha lendo pouco a pouco sobre o Islã, mas não com a intenção de me converter e, sim, para conhecimento pessoal”, explica Maryanna Fahmy, que se tornou muçulmana há sete meses.
     “A conversão se deu principalmente pela lógica apresentada pelo Islã e a questão da divindade de Jesus foi o ponto principal desta mudança: no catolicismo, por exemplo, Deus e Jesus têm praticamente a mesma importância e ambos recebem adoração, assim como a Virgem Maria e os demais santos”, afirma Maryanna. Depois de muita pesquisa, ela chegou à conclusão de que Cristo jamais teria reivindicado adoração para si, mas para Deus. “Para nós (muçulmanos), Jesus é um profeta, assim como Abraão, Moisés, Mohamed e outros que vieram trazer a mensagem de unicidade de Deus. É justamente isto que o Islã prega: Deus não tem parceiros, não cremos na trindade, e é o único que deve ser adorado”.
     Tatiana Corovtchenco, convertida ao judaísmo, passou por um processo semelhante na medida em que buscou a religião não pelo lado meramente emocional. “Comecei a ver que as coisas não batiam”, conta ela, que foi batizada aos sete, fez primeira comunhão aos 12 e, a partir dos 18 anos, lançou-se ao estudo de diferentes religiões depois de ser convidada pelo padre a dar aulas de catequese. “Não encontrava respostas dentro do catolicismo para as perguntas que eu tinha, então comecei a estudar o Antigo Testamento, outras linhas do Cristianismo, e a parte judaica foi a que mais me interessou”. Para ela, o fato de Jesus ser tido como um Deus está totalmente fora dos mandamentos porque se louva um intermediário. Além disso, diz ela, o judaísmo tem respostas para tudo, os profetas são seres humanos, com virtudes e defeitos.
     Na contramão, Rosana Vaughan resolveu se converter justamente para seguir à risca a palavra de Jesus, a testemunha de Jeová (Deus). “Eu era muito atuante na comunidade católica, participava do grupo de jovens, meus pais participavam dos encontros de casais, mas quando tinha 14 anos ganhei o Novo Testamento e comecei a ler sozinha, achei muito interessante”, conta ela, que hoje é casada com Mike, considerado um dos anciãos da comunidade dos Testemunhas de Jeová. “Surgiam questionamentos, eu me interessava pela questão da vida eterna, mas a Igreja Católica não incentivava, na época, o estudo da Bíblia”. Entretanto, sua vida social e todos os seus amigos ainda eram da comunidade católica. “Mas chega uma hora que precisamos sair da zona de conforto”, ressalta. Continuou indo à igreja católica, mas passou a não fazer mais o sinal da cruz ou orar por Maria. Finalmente, após cerca de cinco anos com um pé em uma religião e o coração e a mente em outra, Rosana deixou o catolicismo para trás.

Oficialmente convertidas     Quando se fala de Brasil, país dos contrastes, nada mais natural do que encontrar uma pessoa que tenha abandonado a religião católica ou absorvido ao longo dos tempos valores de outras religiões e culturas – o chamado sincretismo religioso. Mas os casos de Rosana, Tatiana e Maryanna foram diferentes: elas realmente aceitaram a nova religião como a única, mudando de vez a forma de enxergar o mundo. “No começo, quando passei a frequentar as reuniões, não queria muito contato, mas tinha gostado da parte \'racional\'”, conta Rosana. “Mas você só é considerado Testemunha de Jeová quando sai na pregação – ou seja, quando passa a palavra”. Para isso, ela conversou com os membros mais velhos da comunidade para dizer que estava de acordo com os princípios cristãos. Depois, começou a pregar e, enfim, resolveu se batizar de acordo com o modelo apostólico após recapitular ao lado dos anciãos a parte bíblica, moral e cotidiana que exigia a religião.
     Da mesma forma, a conversão ao judaísmo requer conhecimento. “Qualquer pessoa que tenha uma motivação sincera pode se converter, mas o rabino deve ser convencido disso”, explica o rabino da Congregação Israelita Paulista Michael Schlesinger. “Primeiro eu bato um papo, vejo qual era a religião anterior, o vínculo com o judaísmo, o motivo de querer se converter, o quanto sabe a respeito; dou tarefas, como ler livros, fazer serviços religiosos”. Se depois desta etapa o rabino estiver convencido de que a pessoa realmente está pronta para a conversão, o interessado precisa participar de um curso de pelo menos um ano para aprender hebraico, o sentido das festas, a história do povo judeu, envolver-se profundamente na comunidade, incorporando na vida privada as práticas religiosas. Ao final do processo, provas, trabalhos e a avaliação de um tribunal rabínico – o Beit Din – irão determinar se o indivíduo está pronto para a conversão. Homens, nesta altura, já devem estar circuncidados. Uma vez aprovada a conversão, a pessoa entra na mikvé, a piscina de água da chuva que fica no solo da comunidade – para o processo de renascimento.
     A conversão para o Islã é bem mais simples: “Uma pessoa se torna muçulmana dizendo \'testemunho que não há divindade além de Deus e Mohamad é o mensageiro de Deus\'”, explica o sheikh Khaled Taky El Din, diretor de Assuntos Islâmicos da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil, que pondera que a pessoa deve testemunhar com o coração e praticar o que se testemunha: a submissão divina, desejar ao semelhante o que desejar a si mesmo, trabalhar em prol da humanidade e querer, acima de tudo, a paz. “Qualquer pessoa que goze de boa saúde mental, que estiver entrando na puberdade, pode se converter”, explica ele. “Deus isenta a pessoa que não estiver sã, mentalmente, de converter-se”.

Mudanças no dia-a-dia
     “O que mais mudou foi minha vestimenta: há algum tempo atrás eu vestiria uma miniblusa, certo decote, mas hoje tenho plena consciência de que toda pessoa disposta a praticar uma religião tem uma conduta a seguir e para nós, mulheres muçulmanas, a melhor conduta é a de Maria, mãe de Jesus, que nosso livro sagrado, Alcorão, é enaltecida como a melhor mulher da humanidade”, comenta Maryanna. Embora tenha decidido usar o véu para ir à mesquita após a conversão, e depois no trabalho (ela é encarregada de reservas em um hotel e é formada em Turismo), suas amizades continuaram as mesmas. “Tenho grandes amigas católicas, afinal, amizades verdadeiras sempre se mantêm”. Mas hoje em dia ela prefere não ouvir música ou assistir a filmes contrários aos seus valores religiosos, como os que exploram principalmente a sexualidade da mulher.A conversão ao judaísmo também requer mudanças drásticas no comportamento. “A comida, por exemplo, é uma coisa que pode distanciar você dos antigos amigos, porque é uma mudança radical: temos que abrir mão de certas carnes, há muitos detalhes, e muitas vezes as pessoas não pensam nisso”, diz Tatiana. “Não rezamos para quem morre, mas para quem fica, então se a minha mãe morrer na sexta, devo estar ciente de que não poderei ir ao cemitério no sábado (Shabat)”. Rosana, por sua vez, explica que a família tenta se adaptar principalmente no que concerne às datas celebradas na escola de seus dois filhos: “A única data que realmente importa para nós é a morte de Jesus”. Ou seja: na casa de Testemunhas de Jeová, a mensagem do Papai Noel chega de uma forma diferente.

Uma pedra no caminho
     A pessoa que se converte deve estar preparada para pelo menos dois pontos importantes: a recepção da nova comunidade e a percepção que a sociedade (incluindo família e antigos amigos) terá dela. Tatiana afirma que foi muito difícil se aproximar da comunidade judaica. “Era porta na cara, mesmo. Principalmente da linha mais ortodoxa, mas aos poucos fui conhecendo o lado mais acolhedor, freqüentando mais”. Ficou como “candidata” por cerca de três anos até fazer o curso. “Há uma expectativa maior de quem se converte, porque quando você se converte, é você que decidiu isso, você não nasceu judia, e a comunidade não incentiva a conversão, não está em busca de adeptos”, explica ela, que assume as dificuldades encontradas em sua própria casa. “Isso abalou muito os meus pais, porque eu estava negando algo que eles tinham me dado como cristãos, com tanto amor e carinho”.           Após diversas “provações”, a consultora executiva que trabalha ao lado do marido (atualmente em processo de conversão) já é aceita pelos pais, além de estar muito bem integrada à comunidade. “Uma vez que aceitam você, eles são maravilhosos”.
     “A parte mais difícil da conversão foi a preocupação em relação aos meus pais, principalmente minha mãe, que é católica”, admite Maryanna. “Mas, graças a deus, hoje ela já se acostumou um pouco mais; não sou a primeira nem serei a última brasileira a se tornar muçulmana”. Ela afirma que foi muito bem recebida na comunidade e que a maior barreira, no momento, é lidar com o preconceito da sociedade, em geral, e da mídia, em particular. “Associar atrocidades ao Islã se chama ignorância e discriminação, pois qualquer um que se der ao trabalho de estudar pelo menos o básico da religião saberá que atos como matar pessoas inocentes são totalmente contrários ao que dita o Alcorão”, ressalta ela. “Não se vê notícias como \'terrorista católico trocou tiros com a polícia no Rio de Janeiro e matou uma família inteira\'... Jamais citam a suposta religião do bandido ou mesmo se não tem religião! Mas quando se trata de um muçulmano, a manchete acaba dizendo que a religião induz a este tipo de atrocidade”. Paradoxalmente, aponta a simpatia e a curiosidade do povo nas ruas como características positivas do brasileiro em relação à diversidade cultural.


Testemunhas de Jeová assinalam 60º aniversário das deportações em massa para a Sibéria

     São Petersburgo, Rússia — Durante a primeira semana de abril de 1951, milhares de homens, mulheres e crianças, foram expulsos de suas casas no oeste da União Soviética e deportados para a Sibéria "para um exílio permanente", tal como foi estipulado em decreto secreto do Conselho de Ministros da União Soviética. A única razão para as deportações em massa foi a religião dos cidadãos soviéticos: os cidadãos eram Testemunhas de Jeová, que eram contra a ideologia oficial do Estado naquele tempo.
     Muitas das cinco mil famílias de Testemunhas deportadas para a Sibéria foram levadas para barracas militares. No entanto, algumas delas, junto com os seus filhos, foram deixadas ao ar livre, nas florestas desoladas onde tiveram que cavar o solo congelado para fazer abrigos rudimentares de sobrevivência. Durante muitos anos, estas Testemunhas tiveram de suportar frio, fome e trabalhos forçados. Até o final dos anos 1980, muitos desses exilados foram condenados a prisões e a campos de trabalho por estudarem a Bíblia e pregarem aos seus vizinhos. O Dr. NS Gordienko, professor da Universidade Herzen, em São Petersburgo, descreveu em seu livro acerca do decreto soviético que foi posto em prática. Ele escreveu: "Os resultados foram exatamente o oposto do que era esperado, pois eles queriam enfraquecer a organização das Testemunhas de Jeová na URSS, mas na verdade eles só ficaram reforçados. Em novos desenvolvimentos de acordo com os quais ninguém tinha ouvido falar da sua confissão religiosa, as Testemunhas de Jeová "infetaram" os locais por onde passaram com a sua fé e a sua lealdade a ela."
     No início de 1990, as Testemunhas deportadas sentiram o prazer de ver a sua reputação limpa, recebida através de documentos oficiais segundo os quais eles não foram "inimigos da nação", mas vítimas inocentes. Durante uma recente celebração desse dia, quando os russos lembraram aqueles que foram oprimidos sob o regime soviético, o presidente russo, Dmitri Medvedev resolutamente condenou tais ações, dizendo: "Não há nenhuma desculpa para a repressão." Entretanto, em fevereiro de 2010, as Testemunhas de Jeová viram-se obrigadas a abordar os seus vizinhos com um tratado especial, intitulado Poderá Voltar a Acontecer? Uma pergunta dirigida aos cidadãos da Rússia. Porquê? "As agências governamentais lançaram uma campanha de perseguição por toda a Rússia com o objetivo de restringir os nossos direitos e liberdades", afirma Vasily Kalin, presidente da Mesa do Centro Administrativo das Testemunhas de Jeová na Rússia. Ele acrescenta: "Desta vez trata-se de uma má aplicação da legislação russa anti-extremismo usada como principal instrumento de repressão. Nós fomos estado a orar para que as autoridades russas não repitam seus trágicos erros e percebam que as Testemunhas de Jeová fazem mais do que apenas manter a paz, mas também definem um belo exemplo de demonstração de respeito e simpatia para com aqueles que não compartilham as suas crenças ou convicções."
Contactos:Na Rússia: Grigory Martynov, Telefone: +7 812 702 2691Na Bélgica: Associação Europeia das Testemunhas Cristãs de Jeová, telefone: +32 2 782 0015Nos EUA: J. R. Brown, telefone: +1 718 560 5600

Transfusões de Sangue em Testemunhas de Jeová foi assunto em aulas especiais

Guaíra: Direito promove ciclo de aulas especiais
Entre os convidados, um delegado da Polícia Federal, um desembargador e uma pesquisadora renomada

     Promover o aperfeiçoamento profissional ainda nos bancos acadêmicos e fornecer ao estudante um leque de opções e assuntos diversificados para serem estudados e apreendidos. Foi com estes objetivos que o curso de Direito da Universidade Paranaense – Unipar, Campus Guaíra, promoveu uma série de aulas especiais para seus estudantes.
     A palestra Direito Constitucional contemplou os estudantes do 2º ano (em 28/3). Comandada pelo delegado da Polícia Federal, Erico Saconato, a aula seguiu cunho motivacional. “O palestrante lembrou que é necessário que os estudantes estejam sempre se preparando para os desafios da área e ressaltou a importância também de se prepararem para os concursos públicos”, informa o coordenador do curso, professor Hugo Miranda Mendes da Silva.
     Bioética entrou na pauta dos estudantes do 4º ano, que puderam ouvir a renomada professora do mestrado em Direito Processual e Cidadania da Unipar, Tereza Rodrigues Vieira (em 31/3). “Ela priorizou reflexões bioéticas sobre transfusão de sangue em pacientes Testemunhas de Jeová”, conta Hugo da Silva, informando que a turma ainda teve aula especial com o desembargador José Laurindo de Souza Netto (em 1/4).
     O desembargador foi convidado para falar sobre fenômeno da jurisdição do conflito na área penal. “O nosso objetivo com estas aulas foi proporcionar aos futuros advogados o contato com os melhores profissionais da área e capacitá-los ainda mais para o exercício da profissão. A experiência permitiu o contato com muitas novidades, acrescentando ainda mais conhecimentos à bagagem acadêmica”, ressalta o coordenador.
O desembargador José Laurindo de Souza Netto

sábado, 23 de abril de 2011

NOTA OFICIAL - Ataque as Testemunhas de Jeová na Bulgária durante a Comemoração Anual da Morte de Cristo

assista ao video

Ataque as Testemunhas de Jeová na Bulgária durante a Comemoração Anual da Morte de Cristo
     Burgas, Bulgária - Domingo, 17 de abril 2011 as 7:30 pm, as Testemunhas de Jeová na cidade se reuniam com tranqüilidade no seu Salão do Reino para a comemoração anual da morte de Jesus Cristo. Uns  20 minutos antes do começo do programa , uma multidão enfurecida de uns 60 homens, alguns empunhando bandeiras do VMRO partido político, se reuniram em frente ao Salão do Reino. A multidão lançou pedras grandes nas Testemunhas que se encontravam na entrada do edifício. Despois disto entraram portas a dentro.
     As Testemunhas chamaram a policia imediatamente, mas ela demorou a responder. No momento do ataque, havia mais de 100 pessoas , incluindo mulheres, crianças e idosos. Alguns foram feridos, e cinco vitimas foram, levadas as pressas para um hospital com lesões serias.
     Representantes da VMRO partido político já haviam perturbado as pacíficas Testemunhas de Jeová em varias ocasiões no passado e muitas vezes usaram os meios de comunicação para circular mentiras difamatórias sobre as testemunhas. Foram denunciados em varias ocasiões mas os ataques continuaram. Mas agora, a comunidade internacional esta observando para ver como as autoridades do governo Búlgaro reagirá aos ataques e crimes. 
        Na Bulgária o ano passado cerca de 4.000 assistiram a comemoração da morte de cristo. Em todo mundo a cerca de 7,5 milhões de Testemunhas de Jeová que reúnem para as reuniões PACIFICAS.

Contactos:
en Bulgaria: Teléfono Hristo Nikolov +359879001845
en Europa: Asociación Europea de Testigos de Jehová Teléfono cristiana +32 2 782 0015
en Estados Unidos: Oficina de Información Pública Teléfono +1 718 560 5600


Tradução: Google Tradutor

terça-feira, 19 de abril de 2011

17 de Abril de 2011 - Testemunhas de Jeová na Bulgária sofrem brutal perseguição


     No último domingo, 17 de Abril, milhões de Testemunhas de Jeová e convidados se reuniram para comemorar a morte de Cristo.
     Este é um dia tirado para refletir nas bençãos divinas e demonstrar extrema gratidão pelo maior sacrificio realizado em prol da humanidade.
     Porém na Bulgária, um grupo identificado até agora como 'Internal Macedonian Revolutionary Organization' atacaram pessoas pacíficas com golpes, socos, pontapés, pedradas e todo um arsenal violento para impedir essa reunião.

     Não é preciso dizer mais nada, o vídeo fala por si só: 

De acordo com A Sentinela 1/11/1984 "A oração também nos ajuda a suportar a perseguição e a nos manter íntegros para com Deus. (Salmo 109:3, 4; 119:86) Dá-nos a oportunidade de expressar nossa sincera gratidão a Jeová. Ademais, podemos orar uns pelos outros."
Portanto... oremos...

Testemunhas de Jeová celebram a morte de Jesus em José de Freitas

Testemunhas de Jeová celebram a morte de Jesus em José de Freitas


     Emoção e muita fé marcaram a celebração da morte de Jesus, realizada no Salão do Reino das Testemunhas de Jeová, neste domingo (17/04), data que corresponde ao dia 14 de nisã do calendário judaico, dia da morte de Jesus Cristo.
     Mais de 290 pessoas, entre elas Testemunhas, estudantes da bíblia e visitantes, participaram do evento que é observado anualmente.
     Na cerimônia as Testemunhas de Jeová  usaram pão sem fermento, representando o corpo sem pecado de Jesus. O vinho tinto como representação do sangue de Cristo, derramado em favor da humanidade. (1 Coríntios 11:23-25)
     No evento, o orador abordou a importância da morte de Jesus para o perdão de pecados da humanidade.





http://180graus.com/jose-de-freitas/testemunhas-de-jeova-celebram-a-morte-de-jesus-419546.html


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Testemunha de Jeová da região de Rio Preto morre após transfusão

Paciente que foi obrigado pela Justiça a receber transfusão de sangue morre vítima de parada cardiorrespiratória e falência de múltiplos órgãos

     O aposentado M.R. C., de 86 anos, morreu na última terça-feira (5), no Hospital de Base de Rio Preto, vítima de parada cardiorrespiratória e falência de múltiplos órgãos.
     Ele era testemunha de Jeová e recebeu transfusão de sangue no dia 2 de março, depois que a Justiça local determinou que o procedimento fosse realizado, mesmo sem o consentimento do paciente e dos familiares.
     A doutrina das testemunhas de Jeová proíbe que os fiéis se submetam a transfusões. O aposentado, que é de Potirendaba, foi enterrado quarta-feira (6) no cemitério da cidade.
     De acordo com familiares que falaram ao BOM DIA, o paciente apresentou rejeição ao sangue transfundido. A equipe médica não informou detalhes sobre o estado do paciente após a transfusão. De acordo com uma das filhas que falou ao BOM DIA, o aposentado morreu sem saber que o procedimento foi realizado.

domingo, 10 de abril de 2011

A liderança das Testemunhas de Jeová diz que Wellington "não era membro" das Testemunhas de Jeová - REPORTAGEM EXIBIDA PELO FANTÁSTICO

Textos deixados por Wellington revelam mente perturbada

Eles reforçam a mania de perseguição, e fazem uma enorme confusão de preceitos religiosos, que não têm nada a ver com a doutrina real dessas religiões.

Wellington de Oliveira se colocava no papel de vítima. Dizia ter sido alvo de maus tratos na escola. E decidiu se vingar matando crianças inocentes, que não tinham nada a ver com as agressões que ele sofreu. Vamos conhecer mais textos de Wellington. Eles reforçam a mania de perseguição, e fazem uma enorme confusão de preceitos religiosos, que não têm nada a ver com a doutrina real dessas religiões. Sugerem, também, uma possibilidade perturbadora. Se não for delírio, o assassino pode ter tido, no passado, contato com um grupo extremista.

Livros espalhados sobre a cama. Mais uma cena que chamou a atenção dos peritos que entraram na casa do atirador no dia do crime. Entre os volumes, "Estudo perspicaz das escrituras", "Anuário das Testemunhas de Jeová", "O segredo de uma família feliz", "Tradução das escrituras sagradas".

Para o professor de teologia da PUC do Rio Paulo José Tapajós Viveiros não são livros que permitem um estudo profundo de nenhuma religião:

"Você não vai encontrar nesses livros um lado mais radical, um lado mais fundamentalista, pode até encontrar, mas de uma forma muito subliminar”.

O Fantástico teve acesso a manuscritos encontrados na casa do assassino. Há um exercício de inglês, anotações soltas, e o principal deles: uma espécie de carta, aparentemente dirigida a uma mulher, escrita provavelmente antes da morte da mãe, há dois anos.

Há muitas referências religiosas e sinais de tendências suicidas.

"Os prazeres e o reconhecimento deste mundo são coisas passageiras e o que importa é ser reconhecido por Deus, porque não será com as pessoas limitadas desse mundo que viverei, eternamente e sim com Deus"
Wellington é de uma família de Testemunhas de Jeová e critica os pais por não seguirem os preceitos da religião estritamente.

"Meus pais têm fé em Jeová, mas deixam de cumprir com as exigências da congregação"
Ele relata sua rotina:

"Infelizmente tenho que dividir meu tempo com tarefas de colégios, limpeza da casa, e ir à Igreja das Testemunhas de Jeová".
Em nota, a liderança das Testemunhas de Jeová no Rio de Janeiro diz que "o homem que cometeu os crimes bárbaros na Escola Municipal Tasso da Silveira não era membro da religião das Testemunhas de Jeová." E expressa "solidariedade às famílias das vítimas".

Nos últimos anos, Wellington parece se interessar também por outra religião: o islamismo.

Uma das irmãs do atirador disse à polícia, em depoimento, que Wellington passou a frequentar uma mesquita no Centro do Rio.

Na carta, ele relata um conflito:

"Já errei com minha família, mas eu mudei com o alcorão e eles não confiam em mim..."
Wellington faz referência ao que seria um grupo. E relata dividir o próprio tempo entre orações e reflexões sobre o terrorismo.

"Estou fora do grupo, mas faço todos os dias a minha oração do meio-dia, que é a do reconhecimento a Deus, e as outras cinco, que são da dedicação a Deus e umas quatro horas do dia passo lendo o alcorão. Não o livro, porque ficou com o grupo, mas partes que eu copiei para mim. E o resto do tempo eu fico meditando no lido e algumas vezes meditando no 11 de setembro".
Para o professor de Teologia, a mudança é um sinal claro da confusão mental de Wellington:

“Acharia muito difícil um Testemunha de Jeová realmente trocar Jesus por Maomé. Não é que seja contraditório, que seja um contra o outro, mas acho meio complicado um fanático por Jesus ser fanático por Maomé, acho difícil acontecer”.
O sheik Jihad Hassan diz que Wellington não era muçulmano e afirma categoricamente:
“A religião islâmica proíbe esses atos. A religião islâmica não dá amparo, não ensina, a religião islâmica não dá esses ensinamentos, ela não acolhe esse tipo de pessoa, esse tipo de pensamento, a religião islâmica ensina o bem. Ensina a preservar a vida, e não a tirar a vida”.

Apesar de viver em aparente isolamento, Wellington Menezes de Oliveira deixou muitas pistas que precisam ser seguidas para entender qual foi o caminho que o levou a praticar tal barbaridade. Seguir essas pistas não é um trabalho fácil, porque é preciso separar o que é fato, realidade, do que é pura ficção.

Documentos como os que o Fantástico apresenta levantam muitas perguntas, que precisam ser respondidas. Por exemplo: Wellington participou de algum grupo extremista, com ligações até no exterior, como diz nos papéis? Ou isso é apenas fruto de uma imaginação fértil e doentia?

No manuscrito, Wellington volta a citar o "grupo" e o nome de alguém que teria vindo do estrangeiro se repete: Abdul.

"Tenho certeza que foi o meu pai quem os mandou aqui no Brasil. Ele reconheceu o Abdul e mandou que ele viesse com os outros precisamente ao Rio, porque quando eu os conheci e revelei "tudo" a eles eu fui "muito" bem recebido e houve uma grande comemoração"
No mesmo trecho, ele diz algo que pode ser uma referência ao atentado de 11 de setembro. O tal Abdul parece ter se vangloriado de quase ter participado do atentado às torres gêmeas, uma fanfarronice para impressionar Wellington, se for verdadeira essa interpretação:

"E o Abdul teve uma conversa comigo e me revelou que conheceu meu pai e que chegou a comprar uma passagem para um dos voos, mas não fazia parte do plano e usou uma identidade com algum dado incorreto pensando no futuro para não reconhecerem ele".

Mais adiante, surge um novo nome, Phillip. E sinais de desentendimento dentro do grupo.

"Tive uma briga com o Abdul e descobri que o Phillip usava meu PC para ver pornografia. Com respeito ao Phillip, eu já esperava isso. Mas do Abdul eu não esperava isso. Nos dávamos bem e ele sempre foi flexível nas nossas conversas e dessa vez ele foi muito rígido."

O motivo da briga teria sido uma menina, de uma certa igreja, que Wellington teria tentado levar ao grupo:

"É que eu resolvi falar sobre a menina que me convidou a ir à igreja dela e antes de eu terminar, ele já foi cortar ela logo no início, ao invés de ouvi-la. Depois disso ele me ligou umas vezes e eu disse que estou saindo por respeito ao grupo"

Wellington também manifesta vontade em conhecer países de população islâmica:

"Pretendo trabalhar pra sair desse estado ou talvez irei direto ao Egito."
Além da carta, a polícia encontrou uma folha com anotações soltas, e uma referência à Malásia, um país de maioria islâmica, onde há alguns dos edifícios mais altos do mundo. Ele anota que é preciso verificar as condições climáticas da Malásia em setembro, mês dos ataques de 2001 em Nova York. Sinais de uma mente delirante, obcecada por atentados:

"Retornar fotos e dados sobre tais condições climáticas na Malásia no mês de setembro".
A fixação pelo terrorismo tinha sido percebida por pessoas que conviviam com Wellington, como o barbeiro que o atendia há sete anos.

À polícia, ele disse que "no último ano Wellington passou a deixar a barba crescer, atingindo o comprimento até o peito". Quando brincou com Wellington, dizendo que cortaria a barba dele, o cliente o impediu, dizendo: "Vou ser expulso".

O barbeiro entendeu que Wellingon se referia ao grupo de islamismo, pois ele dizia que o islã era a religião mais correta, e que estava estudando o alcorão.

De tudo o que veio à tona, não há dúvida de que o assassinato dos 12 alunos foi obra solitária de Wellington. Mas os manuscritos revelados pelo Fantástico podem levantar uma ação paralela: o atirador teve contato com algum grupo radical? Abdul e Phillip existem? A polícia vai investigar?

“Eu acho que é uma necessidade. Nenhuma prova pode ser excluída. Há necessidade de se buscar tudo, desde uma simples suspeita. Se a gente pensar num quebra-cabeça, e uma investigação é sempre um quebra-cabeça, uma peça pequena pode estabelecer várias ligações e pode dar a solução para a montagem de um mosaico. Tudo é importante numa investigação. Qualquer policial sabe muito bem disso”, avalia Walter Maierovitch, jurista especializado em criminologia.

O responsável pelo inquérito, no entanto, não considera necessário abrir essa linha de investigação.

“Tudo afasta de grupos extremáticos, e sim um louco, que de forma covarde resolveu buscar atingir a vida de crianças indefesas pra depois se suicidar como ocorreu”, analisa o delegado Felipe Ettore.

Líderes espirituais e especialistas concordam que atos como o do assassino Wellington nada têm a ver com religião.

“A coisa mais complexa quando alguém pode ter uma conduta fanática é que ele não consegue enxergar a si mesmo como alguém que está num nível equivalente a outros seres humanos. Ele se considera ou um escolhido, ou um eleito, ou uma pessoa especial. Esta auto-imagem muito completa, aquela que não tem críticas sobre si mesmo, ela dá uma convicção e a convicção vira obsessão e a obsessão pode gerar uma conduta horrorosa, como a que nós tivemos”, explica Mário Sérgio Cortella, especialista em estudos da religião.

“Acho muito importante as pessoas saberem diferenciar esses discursos ultra-radicais, intolerantes, de posições, de tradições, de religiões, que na verdade são de milhões de pessoas pelo mundo inteiro, que não se pautam por esse nível de violência, não se pautam por nada que tenha essa função destrutiva”, afirma Nilton Bonder, rabino da Congregação Judaica do Brasil.

Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1658417-15605,00-TEXTOS+DEIXADOS+POR+WELLINGTON+REVELAM+MENTE+PERTURBADA.html

Testemunhas de Jeová negam que atirador do Rio fosse da religião

Testemunhas de Jeová negam que atirador do Rio fosse da religião

            Um representante das Testemunhas de Jeová desmentiu neste sábado que Wellington Menezes de Oliveira, 24, autor do massacre de 12 estudantes em Realengo, participasse da comunidade e seguisse a religião. A nota de esclarecimento, obtida com exclusividade pelo UOL Notícias, deve ser divulgada em breve pela entidade.
            De acordo com o texto, assinado por Antônio Marcos Oliveira, representante das Testemunhas de Jeová, apesar de a mãe adotiva de Oliveira freqüentar o culto, o atirador não seguiu a sua religião.
            O texto prossegue afirmando que o comportamento de Oliveira -- “introvertido e recluso” --, além da carta de despedida deixada por ele, indicavam “sério desequilíbrio mental”, que não condizem com a maneira de proceder de um membro da religião das Testemunhas de Jeová.

Veja a seguir a íntegra da carta:

"Em razão da lamentável tragédia ocorrida na última quinta-feira na Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo no Rio de Janeiro, as Testemunhas de Jeová vêm a público para expressar sua solidariedade às famílias das vítimas, juntando-se a elas em seu luto e indignação, para esclarecer à opinião pública que o atirador Wellington Menezes de Oliveira não era Testemunha de Jeová. Embora sua mãe de criação, já falecida, fosse Testemunha de Jeová, Wellington, porém – como já veiculado pela imprensa – não seguiu a religião de sua mãe, tendo demonstrado tanto pelo seu comportamento introvertido, recluso, como pelo teor de sua carta de despedida, que sua maneira de agir indicava sério desequilíbrio mental, nada tendo a ver com o proceder de um membro da religião das Testemunhas de Jeová.
            Testemunhas de Jeová são cristãs – elas amam a vida e as pessoas em geral. Seu estudo regular da Bíblia as move a buscar maneiras de fazer o bem, a seus familiares, a seus amigos e a todos os seus semelhantes. Portanto, reiteramos que o homem que cometeu os crimes bárbaros na escola municipal Tasso da Silveira não era membro da religião das Testemunhas de Jeová.
            Esperamos que esta declaração seja suficiente para dirimir qualquer dúvida sobre esse assunto."

Atenciosamente,

Antônio Marcos Oliveira
Superintendente do Circuito RJ-07
Representante das Testemunhas de Jeová